A Haojue DK 150 CBS é a minha segunda moto, mas é a primeira zero quilômetro. Assim que tirei da concessionaria, já comecei a sentir a "síndrome da moto nova". Qualquer buraco, remendo ou lombada na rua, começaram a ser desviados ou feitos com redução de velocidade, na intenção de evitar um possível desgaste.
As duas primeiras semanas foram as "piores", quando começava a garoar ou acabava de chover, eu deixava de rodar com ela e acabava indo de Intruder, mesmo. Mas durou pouco, com o tempo percebi que a moto nova deve ser utilizada tranquilamente. Afinal, comprei um veículo e não um enfeite.
Isso não quer dizer que deixarei de ser cuidadoso com a DK, apenas que devo rodar normalmente com ela sem dó ou pena, pois ela foi feita pra isso mesmo.
Sou cuidadoso com tudo que tenho e com as motocas não é diferente. A moto ideal, na minha opinião, seria uma TRAIL. A proposta dela é justamente terreno acidentado. Mas, por enquanto, não cabe no meu orçamento uma motocicleta deste tipo (estou esperando o lançamento da NK 150 com muita ansiedade).
É só ir com jeito, desviando quando for possível das buraqueiras e sempre prestando atenção no caminho. Mesmo que algumas vezes um buraco acaba sendo inevitável.
Passei por algo semelhante com a Intruder, assim que comecei a fazer entregas com ela. No inicio, todos os obstáculos da via eram feitos com mais leveza. Mas é impraticável andar assim. A galera roda com muita pressa em algumas avenidas. Ou você entra no ritmo deles ou é atropelado, infelizmente.
Depois de 6 meses trabalhando à noite, a caixa de direção da Intruder não aguentou. Vou aproveitar e trocar o óleo das bengalas. De resto, a trudy fez sua função com louvor.
A manutenção neste meio tempo foram; uma lampada de farol dianteira queimada, vela de ignição, óleo e filtro de motor e aquela esticada na corrente. A vibração deixou a placa rachada, mas resolvi facilmente com uma moldura de placa de R$ 10,00 reais. A Intruder está chegando aos 98 mil quilômetros rodados, por enquanto só alegria.
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